[CRÍTICA] 'Skeleton Crew': um final com o espírito de Goonies e a força de Star Wars

“Skeleton Crew”, a mais nova adição ao universo de Star Wars, chega ao final de sua primeira temporada entregando uma narrativa que mistura nostalgia e inovação. Criada por Jon Watts e Christopher Ford, a série captura a essência das aventuras infantojuvenis dos anos 80, como “Os Goonies”, enquanto explora novas facetas da galáxia muito, muito distante. Mas será que esse desfecho atende às expectativas de fãs de todas as idades?

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Sinopse do episódio 8, final da série Star Wars: Skeleton Crew (2024)

O episódio final, intitulado “Os Verdadeiros Mocinhos”, retoma a trama exatamente onde o anterior parou. Jod Na Nawood (Jude Law) continua manipulando os pais das crianças protagonistas — Fern (Ryan Kiera Armstrong), Wim (Ravi Cabot-Conyers), KB (Kyriana Kratter) e Neel (Robert Timothy Smith) — enquanto tenta consolidar seu domínio sobre o planeta At Attin.

Divididos entre resgatar seus familiares e impedir os planos do vilão, as crianças enfrentam dilemas que testam sua coragem e amizade. Enquanto isso, o passado de Jod como um aprendiz Jedi emergente é revelado, levantando questões sobre suas motivações e sua conexão com a Força.

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Crítica do 8º episódio, final de Star Wars: Skeleton Crew, do Disney+

A conclusão de “Skeleton Crew” é uma mistura de charme e tensão, fiel à proposta inicial de Watts e Ford. A série consegue evocar o espírito de aventuras clássicas ao mesmo tempo que expande os limites da franquia Star Wars, apostando em um protagonismo infantil que raramente se vê no universo live-action da saga.

O maior destaque do episódio é o desenvolvimento dos personagens. Fern assume o papel de líder natural, enquanto Wim passa por um arco de amadurecimento, equilibrando ingenuidade e coragem. KB e Neel, por sua vez, contribuem com momentos que exploram a cooperação e o improviso, elementos essenciais para o desfecho satisfatório.

A interação entre crianças e adultos também é notável, especialmente no caso de Wendle (Tunde Adebimpe), que finalmente deixa de ser um espectador passivo e participa ativamente da ação.

Jod, o antagonista, mantém sua vilania sem cair em estereótipos fáceis. Sua conexão com a Ordem Jedi, revelada no final, adiciona camadas à sua personalidade, mostrando-o como um produto das adversidades galácticas. Mesmo assim, sua derrota não soa como redenção, mas como a confirmação de que nem todos os que tocam a Força seguem o caminho luminoso.

Questões em aberto

No entanto, algumas questões permanecem em aberto, como o propósito mais amplo de At Attin e o destino dos planetas “At”. Apesar de não comprometerem a qualidade do episódio, essas pontas soltas dão a impressão de que a série está preparando terreno para uma possível segunda temporada — algo que, embora desejável, não é garantido.

Tecnicamente, o episódio brilha com efeitos visuais deslumbrantes e uma trilha sonora que evoca a grandiosidade de Star Wars. As cenas de ação, particularmente o confronto final entre os piratas e as forças da Nova República, capturam a tensão e a emoção esperadas, criando uma experiência digna da saga.

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Conclusão

“Star Wars: Skeleton Crew” chega ao final da sua primeira temporada com um desfecho empolgante que equilibra nostalgia e inovação. Apesar de algumas lacunas narrativas, a série entrega uma história cativante que agrada tanto ao público jovem quanto aos fãs de longa data da franquia.

Caso uma segunda temporada seja confirmada, o potencial para explorar ainda mais esse universo é enorme. No entanto, mesmo como obra independente, “Skeleton Crew” prova que a galáxia distante ainda tem muitas histórias para contar — e que há espaço para todas as idades nesse cenário estelar.

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Onde assistir à série Star Wars: Skeleton Crew?

A série está disponível para assistir no Disney+.

Trailer de Star Wars: Skeleton Crew (2024)

Sobre o autor

Wilson Spiler

Formado em Design Gráfico, Pós-graduado em Jornalismo e especializado em Jornalismo Cultural, com passagens por grandes redações como TV Globo, Globonews, SRZD e Ultraverso.

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