Confira a crítica da temporada 2 de "1923", drama de faroeste de 2025 disponível para assistir no Paramount+

Foto: Paramount+ / Divulgação

Com a tão aguardada estreia da temporada 2, “1923” se impõe novamente como um marco dentro do universo dos westerns contemporâneos. O episódio inicial, intitulado “A Estação da Morte”, chega carregado de tensão e simbolismo, recriando o clima hostil do inverno de Montana e aprofundando os conflitos que permeiam a família Dutton.

Nesta análise, exploraremos como o episódio equilibra tradição e inovação, revelando tanto suas virtudes quanto os pontos que ainda deixam dúvidas quanto à direção da narrativa.

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Sinopse da temporada 2 da série 1923 (2025)

No primeiro episódio da nova temporada, o cenário inóspito do inverno se torna quase um personagem à parte, refletindo a luta diária dos Duttons para manter seu lar e honra intactos. Enquanto Jacob (Harrison Ford) e Cara (Helen Mirren) enfrentam as adversidades do rancho – inclusive a ameaça constante de animais selvagens –, Spencer (Brandon Sklenar) se vê longe de casa, travando batalhas tanto físicas quanto internas em sua jornada de retorno.

Em paralelo, outras tramas se desenrolam: Alex, agora revelada como grávida, luta para escapar de amarras familiares e financeiras, enquanto o vilanesco Donald Whitfield (Timothy Dalton) e seus asseclas ampliam a sensação de perigo e injustiça. O episódio, repleto de cenas de tensão e momentos de violência brutal, prenuncia desafios que prometem definir o rumo da temporada.

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Crítica da temporada 2 de 1923, do Paramount+

O primeiro episódio da temporada 2 se destaca pela construção de uma atmosfera opressiva e gélida, onde cada rajada de vento e cada nevasca reforçam o sentimento de isolamento e vulnerabilidade dos personagens.

As paisagens nevadas de Montana são exploradas com riqueza de detalhes, evidenciando não apenas a beleza natural do cenário, mas também seu papel de contraponto ao drama humano que se desenrola. Essa dualidade – entre o esplendor da natureza e a crueldade dos eventos – é uma das marcas registradas da série e se mantém intacta neste início de temporada.

Desenvolvimento dos personagens

Apesar de contar com nomes de peso como Harrison Ford e Helen Mirren, o episódio revela uma certa fragmentação no desenvolvimento dos personagens. Enquanto as atuações de Jacob e Cara transmitem uma solidez emocional inegável, a ausência prolongada dos Duttons do rancho gera uma sensação de descontinuidade.

Spencer, por sua vez, é apresentado como um herói atormentado, cuja jornada longe de Montana insiste em ser o ponto de tensão central, mas que, em alguns momentos, acaba atrasando a evolução do conjunto familiar.

Além disso, os dilemas de Alex – agora acentuados pela gravidez e a necessidade de reconexão com Spencer – demonstram a tentativa de ampliar a narrativa, ainda que essa multiplicidade de linhas paralelas corra o risco de dispersar o foco dramático.

Ritmo narrativo

O episódio “A Estação da Morte” aposta em um ritmo que oscila entre momentos de ação intensa e pausas contemplativas, refletindo a imprevisibilidade do inverno e o estado emocional dos personagens.

Contudo, essa alternância nem sempre é bem dosada: enquanto cenas de violência e confrontos diretos marcam pontos altos, a insistência na espera pelo retorno de Spencer em meio a diversas subtramas pode gerar uma sensação de arrastamento.

Essa dinâmica, embora crie uma tensão contínua, também expõe a dificuldade da narrativa em manter uma progressão coesa, deixando o espectador dividido entre o encanto pela ambientação e a frustração com os desenlaces lentos.

Temas e polêmicas

O episódio não se esquiva de temas pesados. A utilização de cenas de violência extrema, especialmente envolvendo abuso sexual e a crueldade gratuita dos antagonistas, serve para construir um retrato sombrio da época e aprofundar a personalidade vilanesca de figuras como Whitfield.

Ainda que esses elementos reforcem o clima de perigo e implacabilidade que define o mundo dos Duttons, eles também correm o risco de parecer explorados de forma sensacionalista.

Essa tensão entre a necessidade de retratar um período brutal e a responsabilidade de evitar clichês é um dos grandes desafios enfrentados pelo roteiro, que, mesmo assim, deixa claro que nem todas as pontas soltas serão facilmente amarradas.

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Conclusão

O primeiro episódio da temporada 2 de “1923” é uma proposta ousada que reafirma a identidade sombria e violenta da saga dos Duttons, mas que também revela desafios estruturais na sua narrativa. A grandiosidade da produção, o talento inegável de seu elenco e a ambientação imersiva são pontos fortes que elevam o episódio a um patamar de excelência visual e dramática.

Por outro lado, a fragmentação das tramas e a insistência em certos clichês do gênero sugerem que, para alcançar seu pleno potencial, a série precisará encontrar um equilíbrio mais refinado entre ação, emoção e desenvolvimento de personagens.

No fim das contas, “1923” segue sendo uma experiência imperdível para os fãs de histórias épicas e intensas, mesmo que o caminho para a redenção dos Duttons ainda pareça repleto de incertezas.

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Onde assistir à série 1923?

A série está disponível para assistir no Paramount+.

Trailer da temporada 2 de 1923 (2025)

Elenco de 1923, do Paramount+

  • Harrison Ford
  • Helen Mirren
  • Brandon Sklenar
  • Michelle Randolph
  • Aminah Nieves
  • Sebastian Roché
  • Julia Schlaepfer
  • Darren Mann

Ficha técnica da série 1923

  • Título original: 1923
  • Criação: Taylor Sheridan
  • Gênero: faroeste, drama
  • País: Estados Unidos
  • Temporada: 2
  • Episódios: 7
  • Classificação: 16 anos

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