Leia a crítica do filme Um Tipo de Loucura (2025) - Flixlândia

[CRÍTICA] ‘Um Tipo de Loucura’: uma ode ao amor sem idade

Um delicado olhar sul-africano sobre o envelhecer, a lucidez e o amor que resiste ao tempo

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Meu caro leitor, venho hoje comentar sobre um roteiro muito especial para mim. Às vezes, alguns filmes passam despercebidos pela nossa vida — sem alarde, sem marketing, apenas surgindo entre as recomendações da plataforma. E, de repente, lá estamos: diante de uma obra inesperada, sem saber se será boa ou ruim (e, convenhamos, quantas ruins já nos surpreenderam, não é?).

Um Tipo de Loucura (A Kind of Madness), produção sul-africana, trata com enorme sensibilidade de um tema que afeta milhões de famílias: a velhice e o amor na terceira idade. Em tempos em que vivemos mais — e muitas vezes nos esquecemos de olhar com ternura para quem veio antes —, o filme se torna um espelho delicado e, ao mesmo tempo, um lembrete daquilo que realmente importa.

É uma obra que poderia facilmente ser piegas, mas se revela exótica, poética e profundamente humana.
Faz pensar sobre como lidamos com nossos idosos, nossos pais e avós, e o quanto deixamos de valorizar a beleza silenciosa das histórias que resistem ao tempo.

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Sinopse

Sem dar grandes spoilers, vale citar a sinopse oficial do Prime Video: “Um homem de 70 anos resgata sua esposa de um lar de idosos, e ambos fogem de seus filhos adultos.” E é exatamente isso: Dan (Ian Roberts) e Ellie (Sandra Prinsloo) vivem uma história de amor que desafia convenções. Logo no início, conhecemos o casal entre lembranças do passado e a realidade presente, num equilíbrio delicado entre memória e consciência.

A partir daí, acompanhamos essa fuga — não apenas física, mas emocional. Eles fogem da prisão do lar de idosos, da imposição dos filhos, e da própria ideia de que o amor envelhece ou deve ser “administrado” por terceiros.
O filme nos convida a refletir: até que ponto é justo decidir pela liberdade de quem ainda ama e sente?

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Crítica

Um Tipo de Loucura levanta questões dolorosas e universais. Quem já viveu a experiência de interditar um parente idoso sabe o quanto é difícil. O roteiro toca nesse ponto com rara delicadeza, mostrando que o amor — e a sanidade — nem sempre cabem em diagnósticos ou documentos legais.

Dan, o protagonista, faz de tudo para manter o amor de sua vida por perto. Poderia soar como uma história tola, mas não é. É, antes, um grito silencioso sobre o direito de viver a própria história até o fim, mesmo quando o mundo decide o contrário.

crítica do filme Um Tipo de Loucura (2025) - Flixlândia
Foto: Divulgação

Grandes protagonistas

Os protagonistas estão incríveis: Ian Roberts e Sandra Prinsloo entregam atuações que mesclam fragilidade e força, ternura e lucidez. A direção é precisa, com planos longos e intimistas, que valorizam o olhar, o toque e o tempo.

O cinema sul-africano surpreende — e muito: paisagens naturais belíssimas, fotografia suave e ritmo contemplativo, sem pressa, como os próprios personagens. Entre risadas, lágrimas e confissões familiares, o filme constrói uma narrativa simples e comovente, que fala mais de nós do que imaginamos.

Conclusão

Para assistir a Um Tipo de Loucura, é preciso estar aberto a emoções sutis — talvez desconhecidas para quem nunca precisou lidar de perto com o envelhecimento. É um filme sobre o que seremos, inevitavelmente, e sobre o amor que pode florescer mesmo quando o tempo parece escasso.

Todos envelheceremos. Alguns com saúde, outros com fragilidade. Mas o que permanece é o laço que une, a paciência, o carinho e o respeito pelos que vieram antes.

Se você tem idosos em casa, vai se reconhecer neste filme. Se não tem, talvez esta seja uma boa chance de aprender a olhar para a velhice com mais humanidade. Assista. Guarde. E, se puder, veja ao lado dos seus velhinhos. 💛 Um filme para lembrar — e sentir — por muitos anos.

Onde assistir ao filme Um Tipo de Loucura?

O filme está disponível no Prime Video.

Trailer de Um Tipo de Loucura (2025)

YouTube player

Elenco do filme Um Tipo de Loucura

  • Sandra Prinsloo
  • Ian Roberts
  • Erica Wessels
  • Evan Hengst
  • Amy Louise Wilson
  • Ashley de Lange
  • Luke Volker
Escrito por
Cleon

Cleon (pseudônimo de Antonio Filho) é da área de TI, mas vive com a cabeça nas estrelas. Trocou linhas de código por linhas de roteiro — e escreve sobre séries e filmes como quem decifra algoritmos de emoção humana.

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